SNC

Nutrição

07.02.2013 por: Tony Paladinno

Açúcar. Sim ou não?

O doce. Ah o doce...nada dá ao paladar um prazer maior que o doce. Mas para quem procura uma alimentação saudável essa tentação pode ser um problema. Além de ser o inimigo número um das dietas, o açúcar é visto como um grande vilão. Transforma-se rapidamente na glicose que é liberada na corrente sanguínea gerando picos glicêmicos, Isso obriga o pâncreas a produzir insulina para solucionar essa desarmonia. Solução essa que cria o chamado comando de obesidade que é: o armazenamento de gordura,a não liberação da gordura armazenada e se a taxa de glicose cair muito, o cérebro (seu ávido consumidor) manda estímulos de que precisa de mais para um funcionamento perfeito. Resultado...comer mais doce. Entre os problemas que pode causar estão: aumento do envelhecimento precoce, flacidez,interfere na comunicação das células, além de ser conhecido como uma caloria vazia isto é: sem nutrientes. Se você preferir consumir açúcar, prefira o mascavo ou mel. O consumo do açúcar é cultural. Reduza lentamente e seu paladar ficará cada vez mais preciso e livre para sentir os sabores. O ADOÇANTE - Controvérsias a parte, o adoçante conquistou cada vez mais seu espaço nas dietas. Mas esse ar de mocinho é muito questionado. Por serem alimentos sintéticos não metabolizados de forma ideal, deixam sequelas no organismo. O aspartame por exemplo, quando usado em alimentos quentes libera aminoácidos que portadores da FENILCETONÚRIA não metabolizam, além do formaldeído que é sempre relacionado a cânceres. Ainda assim, se escolher os sintéticos, troque o tipo a cada mês, evitando os melefícios do uso continuado. Entre as opções menos agressivas estão: Açúcar mascavo - Mais saudável e por não ser refinado, mantêm alguns nutrientes perdidos no processo de refinamento do açúcar branco. Tem alto índice glicêmico e pode causar o diabete, entre outras doenças. Sacarina - 500 vezes mais doce que o açúcar foi o primeiro adoçante artificial. Não tem calorias por não ser metabolizado pelo organismo. Já teve seu uso relacionado ao aparecimento do câncer, principalmente o de bexiga. Seu uso foi diminuindo no mundo e não deve ser utilizados por gestantes. Sucralose - mais doce que a sacarina, é o único adoçante derivado do açúcar e não contém calorias. Por suportar altas temperatura é utilizado em bebidas e alimentos de baixo teor calórico sem perda de sabor. Também não é metabolizado pelo organismo. Apesar de nenhuma evidência ter sido comprovada, seu uso já foi associado ao câncer. Stevia - adoçante natural 300 vezes mais doce que o açúcar. Excelente no combate a doenças cardiovasculares e obesidade. É o de uso preferido entre os diabéticos apesar do sabor residual amargo. Não é toxico para o organismo (a Stévia pura não contém sorbitol) mas já teve seu uso relacionado a efeitos anticoncepcionais pelos índios. Frutose - é o açúcar encontrado no mel, nas frutas e em alguns cereais e vegetais. Muito usada em alimentos para diabéticos e atletas sendo metabolizada no fígado. Ideal para quem quer emagrecer ou tenha problemas gástricos ou cardíacos. Apenas um cuidado: por conter calorias seu uso em grandes quantidades pode engordar. Acesulfame - se você precisa limitar a ingestão de potássio NÃO USE. Esse adoçante, 200 vezes mais doce que o açúcar, não é metabolizado pelo organismo, Assim com a sucralose e o ciclamato, resiste a altas temperaturas sendo largamente usado na indústria desde adoçantes líquidos a doces congelados. Tumores benignos e problemas de tireóide foram relacionados ao seu uso. Ciclamato - proibido nos EUA, França, Japão, por seu efeito cancerígeno, tem seu uso liberado no Brasil (falta de provas). Além disso tem forte gosto residual. Por não ser metabolizado pelo organismo tem baixíssima caloria. Outros adoçantes criados a partir da redução da glicose (sorbitol) e da frutose (manitol), não causam cáries apesar de calóricos sendo por isso largamente usados na indústria de balas e goma de mascar. A regra geral recomenda que quanto mais sintético for, você deve mais cuidado no seu consumo e obter mais informação. E ser evitado principalmente por crianças e gestantes.