Palavra do Chef
Café - Sempre um gran finale
Há varias formas de encerrar uma refeição, mas é com o café que nos acostumamos a terminar um jantar ou almoço. É claro que depois de surpreender o (a) convidado (a), queremos que o café complete essa boa impressão. Vários itens contribuem para um café perfeito, e aqui vamos desfilar as dicas para isso acontecer. Não existe café ruim, o que existe é café que não agrada a todo paladar. Cada país produtor de café tem como característica produzir basicamente um só tipo de grão. Menos o Brasil. Nós temos a felicidade de ter vários tipos de café a disposição do consumidor. Escolher o que mais nos agrada é uma tarefa deliciosa, mas não devemos esquecer que um excelente café depende de outros itens que não ele próprio. Primeiro você precisa escolher que tipo de café, de coador, espresso, brik etc, quer consumir, para escolher o equipamento correto. Café de coador - Cafeteiras automáticas, com filtros descartáveis são presença certa nas cozinhas. Práticas, duráveis e até com programação, podemos escrever centenas de páginas sobre o café de coador. São baratas e cumprem seu papel. Café espresso - De um tempo pra cá o café espresso encontrou consumidores ávidos. O preço das máquinas caiu bastante, deixando de ser algo que só com muito sacrifício conseguiríamos. Quando chegaram ao Brasil, as primeiras maquinas de café espresso eram quase que só para escritórios e custavam na faixa dos nove mil reais, hoje podemos encontrá-las a partir de 400 reais. Algumas moem o grão na hora permitindo a variação de marcas, outras trazem o café em cápsulas ou saches exclusivos. Desenho moderno ou Art Deco, tem de todo tipo para agradar ao consumidor. Ah... e aquele creme que só o café espresso tem, um café encorpado de sabor mais marcante. Além do charme que seu preparo envolve, quase como um ritual, permitindo mais um tempo de conversa e descoberta de como envolver o(a) convidado(a) Cápsulas ou saches ? Vários são os fabricantes que disponibilizam no mercado cafeteiras que usam cápsulas ou saches. Práticas, pois não requerem um processo de limpeza mais elaborado, proporcionam uma variedade grande de cafés a serem experimentados. Pessoalmente acho essa procura pelo café que mais agrada a parte mais legal do processo. Vamos lembrar que cada marca tem seu próprio sistema o que significa que uma cápsula não serve na máquina de outros fabricantes. Algumas máquinas que usam saches permite você escolher entre diversas marcas de café, verifique antes comprar se a maquina que deseja é uma dessas. Ibrik ? Nenhum jantar árabe que se preze pode ser finalizado sem um café típico, feito no Ibrik. Exótico e luxuoso o Ibrik que pode ser descrito como um pote de cobre com um longo cabo de madeira, em que a parte superior tem diâmetro menor que a inferior. O preparo chega a ser cinematográfico e requer certa perícia. Como ele deve ser usado em sua total capacidade, o ideal é ter mais de um Ibrik para um número diferente de xícaras de café. Cafeteira Italiana ? Revolucionária para sua época tem até hoje seus adeptos. Prática e funcional, tem duas câmaras, uma onde fica a água e outra onde fica o café finalizado. O café é colocado em uma câmara intermediária. Ao ferver, a água sobe por uma cânula e passa pelo café ficando o resultado final na parte de cima da cafeteira. Prensa Francesa ? Na verdade a chamada prensa francesa é de origem suíça, mas como foi na França que ela se popularizou acabou sendo conhecida desta forma. O café feito nesse método é o que contem a maior proporção de cafeína. Seu preparo consiste em levar a água até a temperatura ideal e colocar na cafeteira com o pó de café escolhido moído em moagem grossa. Espera-se de três a quatro minutos só então entramos com o êmbolo/filtro para terminar o processo. O tempo de espera para que a água e o café estejam prontos para ser coado, deixa o café em uma temperatura menor que as de máquina, mas ainda ótimo para saborear. Afinal...um café que queima a língua de tão quente não permite sua degustação. É isso que você quer? Então vamos lá, que venha o cafezinho.